Muito se fala nos dias de hoje, de crises nas Organizações: crise de talentos, crise de matérias-primas, entre outras, sendo estas consequência do mundo BANI. A noção de mundo BANI surgiu em 2018, pelo antropólogo Jamais Cascio. A sigla BANI refere-se às principais características deste conceito:

• B (brittle) = Frágil
• A (anxious) = Ansioso
• N (nonlinear) = Não-linear
• I  (incomprehensible) = Incompreensível

Face à incerteza trazida por esta mudança, sentida diariamente pelas organizações, gera-se medo, que por sua vez, pode ter uma de três respostas básicas: Luta, Fuga ou Paralisação. Isto é válido para as pessoas, e como tal, é válido para as Organizações!

Para que as organizações sobrevivam é de extrema importância que “LUTEM”, e que estejam cientes de que forma se podem preparar para o mundo BANI. Existem, várias adaptações, mas a valorização e a atenção às necessidades dos colaboradores bem como a autonomia e a comunicação, são fatores chave.

Quando falamos em autonomia, comunicação, falamos de competências, competências estas, cada vez mais valorizadas. É indiscutível que nos dias de hoje as Soft Skills como estas, são consideradas como essenciais para o sucesso em qualquer ambiente de trabalho, e aparecem já a par das competências técnicas específicas quer na avaliação de potencial de um candidato quer quando delineamos o plano de formação interna. Consideramos mesmo que as Soft Skills surgem como um fator diferenciador no
momento da contratação, e no desenvolvimento dentro da Organização.

E quanto a estas ou os trabalhadores já carregam consigo estas competências, e são uma mais valia desde o início do seu ciclo de vida na Organização. Ou caso não as possuam, a Organização pode ajudar no seu desenvolvimento, pois estas são cada vez mais a pedra de toque no apoio ao desenvolvimento ou adaptação das organizações.

Para que estas competências sejam desenvolvidas nos seus colaboradores, por forma a ajudar a alavancar uma melhor adaptação da organização ao mundo BANI, podemos fazê-lo de diversas formas, nomeadamente a formação profissional, o teambuilding, coaching, mentoring, são alguns dos exemplos que potenciam este desenvolvimento, com bons resultados. Contudo não deixe de procurar ajuda especializada para perceber qual a melhor solução para que a sua Organização e consiga dar “tiros” certeiros no método de desenvolvimento das competências dos seus colaboradores.

Andreia Mendes
HR Consultant